sexta-feira, 8 de julho de 2011

VEGETAÇÃO DAS DUNAS

Figura 1: Otanthus maritimus (Cordeiros-da-praia)
Figura 2: Euphorbia paralias (Morganheira das praias)

Figura 3: Pancratium maritimum (Narciso das  Areias)

Figura 4

Figura 5: Malcomia littorea (Goivo-da-praia)

Figura 6: Frutificação do Narciso das Areias

Figura 7

Figura 8

Figura 9: Helichrysum italicum (Erva-do-caril)

Figura 10: Cruccianella maritima (Granza marítima)

Figura 11: Eryngium maritimum (Cardo marítimo)


Ao longo de uma linha imaginária perpendicular à linha de água considera-se um cordão dunar constituido por várias zonas: a ante-duna, a pré-duna, a duna primária e duna estabilizada. As comunidades vegetais encontram-se distribuidas ao longo dessas zonas, de uma forma ordenada, relacionada, entre outros factores, com o pH e a salinidade dos solos. As imagens acima ilustram as espécies observadas ao longo do transepto.
Delineou-se uma unidade de amostragem de 1m². Um marco estabelecia o canto superior direito desse quadrat e era lançado aleatoriamente, em que o indivíduo que a lançava estava de frente para o mar e de costas para as dunas (figura 8).
Pelos dados recolhidos (15 quadrats) foi possível verificar-se a não existência da ante-duna devido à grande influência da população na praia. 
Identificou-se a pré-duna pela presença do feno-das-areias, da morganheira das praias e do cardo marítimo. Na duna primária identificou-se a planta conhecida pelo nome de cordeiros da praia, a granza marítima e a erva-do-caril. Os cordeiros da praia situavam-se no flanco oceânico e as restantes no flanco continental.
Os dados recolhidos mostraram que as dunas se encontram sob uma forte pressão humana, pelo reduzido número amostrado. Estas comunidades sensíveis necessitam de acções de sensibilização ambiental aos banhistas e de pesadas sansões àqueles que contribuem para a sua destruição. Nesta visita, além da coordenadora do estágio, também participou a professora Maria Teresa Calvão da mesma Universidade.

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